domingo, 24 de outubro de 2010

Primeiro Cine Cursinhos! Confira!

ENCONTRO DOS CURSINHOS POPULARES DE RIBEIRÃO PRETO – CINECURSINHOS RP
FILME: O SENHOR DAS ARMAS
Alguns aspectos discutidos no dia 25 de setembro de 2010.
Você, que foi ao primeiro e singelo encontro cinematográfico com o objetivo de promover a integração entre os participantes dos cursinhos populares ou comunitários de Ribeirão Preto, deve ter visto diversas discussões interessantes, e certamente recebeu inúmeras orientações no sentido de que continuasse o estudo do assunto após o filme. Para ajudar você nessa árdua tarefa resolvemos enviar esse texto que é uma ferramenta muito prática, você verá. Comecemos então a organizar o que foi discutido:
Charles Taylor
           Charles McArthur Ghankay Taylor 28 de janeiro de 1948 é um líder liberiano que foi presidente da Libéria de 1997 a 2003. Era um líder militar proeminente na guerra civil liberiana da década de 1990, foi eleito presidente, e forçado a exilar-se.
Filho de Libero - Americanos, estudou nos Estados Unidos. Voltou à Libéria quando ocorreu o golpe de Estado por Samuel Kanyon Doe em 1980 que foi bem sucedido, e foi encarregado de controlar o orçamento de Estado. Todavia, desviou cerca de um milhão de dólares e, assim, Taylor regressou aos EUA, mesmo enfrentando um pedido de extradição do governo da Libéria.
Charles Taylor foi exilado para a Serra Leoa, depois de ter sido capturado na Nigéria, próximo de Camarões, onde se preparava para fugir com duas malas cheias de dólares e euros. O Tribunal Especial para a Serra Leoa foi criado para "julgar todos os que têm grande responsabilidade pelos crimes contra a Humanidade e de Guerra". Charles Taylor foi acusado por 17 crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo aterrorizar a população, assassinatos ilegais, violência sexual e física, recrutamento forçado de crianças-soldado, sequestros (raptos), trabalho forçado, ataques ao pessoal da ONU, entre outros.
A transição de poder hereditária
  François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc (Porto Príncipe, 14 de abril de 1907 - Porto Príncipe, 21 de abril de 1971, Haiti) foi um médico e ex-ditador do Haiti. Foi eleito presidente daquele país em 1957, onde instaurou um governo baseado no terror promovido pelos tontons macoutes (Bichos-papões) que pertenciam à sua guarda pessoal; e também na exploração do Vodu, uma prática mística muito popular no Haiti. Na década de 1960, Papa Doc exterminou suas oposições e desafetos e começou sua perseguição à igreja Católica, que perdurou até sua morte. Em 1964, quando reescreveu a constituição, decretou sua presidência vitalícia. Antes de chegar à presidência, em 1957, era tido na política como um sujeito passivo e brando, a tal ponto que os que lhe apelidaram com Papa Doc o fizeram porque notaram o quanto ele era afetivo ao cuidar de pacientes camponeses (como um papai doutor). Mas logo que assumiu o poder, para a surpresa de todos, logo se transformou num vingativo ditador e massacrou aqueles que poderiam tirá-lo de alguma forma de poder. A oposição que sobrou era nitidamente controlada por Papa Doc. Os editores dos principais jornais e donos de emissoras de rádio daquele país foram presos tão logo Doc assumiu o poder. Em dois anos de governo, conseguiu castrar completamente qualquer foco de oposição ou resistência provenientes da polícia e do exército, criando seu próprio exército, a guarda Draconiana.
Deu ordens para a produção regular de panfletos informativos, onde, dentre outras informações, designava-se deus. Expulsou todos os Bispos e outros representantes católicos do País, colocando em seus lugares aliados de seu governo, o que acabou gerando conflitos com o Vaticano. Ao morrer (em 1971) foi substituído por seu filho, Jean-Claude Duvalier, que recebeu a alcunha de Baby Doc.
AK-47
O fuzil AK-47 (Avtomat Kalashnikova - 47, fuzil automático Kalashnikov, modelo de 1947) surgiu na União Soviética logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, sendo o mais fabricado de todos os tempos. Estima-se que o número de exemplares produzidos tanto na Rússia como sob licença em países como a Bulgária, China, Hungria, Índia, Coréia do Norte, Romênia entre outros, chegue a impressionante cifra de 90 milhões. É caracterizado por sua grande rusticidade, facilidade de produção em massa, simplicidade de operação e manutenção, além de reconhecida estabilidade em baixas e altas temperaturas. Deixa a desejar nos requisitos precisão e ergonomia.
Seu funcionamento se dá de modo similar aos demais fuzis de assalto, pelo aproveitamento indireto dos gases que são desviados da parte posterior do cano até um cilindro montado acima deste, onde pressionam um êmbolo de longo curso que aciona o recuo do ferrolho de trancamento rotativo. O ferrolho desliza sobre dois trilhos na caixa da culatra com uma folga significativa entre as peças móveis e fixas, o que permite que opere como seu interior saturado de lama ou areia. Dispara munição 7,62 x 39 mm nos modos automático e semi-automático. Seu registro de tiro e segurança é considerado por muitos sua principal desvantagem. Não corrigida nos modelos posteriores. É lento e desconfortável, exige esforço extra para operar, especialmente com luvas, e quando acionado produz um "clique" alto e distinto. Outra desvantagem é a posição do ferrolho, que permanece fechado após o último tiro. Possuem baionetas destacáveis do tipo faca, que associada a sua bainha transforma-se numa tesoura de cortar arames.
Homem na Etiópia com AK-47      Bandeira de Moçambique com um AK-47.
Mikhail Kalashnikov, um jovem sargento das forças blindadas soviéticas, que após ser ferido em combate em 1942, concebeu um protótipo de pistola-metralhadora enquanto estava de licença médica. Sua primeira arma foi indeferida em razão da complexidade, no entanto ele foi designado ao órgão de investigação e desenvolvimento de armas leves do Exército Vermelho perto de Moscou, para continuar a sua educação e trabalho em outras armas. Aqui Kalashnikov projetou uma carabina semi-automática, fortemente influenciado pelo fuzil M1 Garand. Esta carabina, embora não tenha sido bem sucedida por si só, serviu como ponto de partida para seu primeiro fuzil de assalto, provisoriamente conhecido como AK No.1 ou AK-46. Em novembro de 1946, o projeto do AK-46 foi escolhido para a fabricação de protótipos, juntamente com 5 outros projetos (de 16 apresentados à comissão). Kalashnikov foi enviado para a cidade de Kovrov (também não muito longe de Moscou), para fabricar a arma numa pequena fábrica de armas ali existente. O AK-46 era operado a gás, com ferrolho rotativo que utilizava um pistão para aproveitamento indireto dos gases logo acima do cano, e controles duplo (segurança e chave seletora de fogo separados, no lado esquerdo da unidade de disparo ).
Em dezembro de 1946 novos fuzis foram testados, com AS-44 sendo usado como unidade de controle (embora seu desenvolvimento tenha cessado antes, em 1946, devido à morte prematura de Sudaev, que estava gravemente doente desde 1945). Como um primeiro resultado destes testes, o AK-46 foi selecionado para o desenvolvimento de ensaios de comissão, com outras duas armas dos designers e Dementiev e Bulkin. Na segunda fase de ensaios, que incluía três armas (AK-46 por Kalashnikov, AB-46 por Bulkin e AD por Dementiev), resultou na rejeição da AK-46 melhorada, que foi inferior aos outros em vários aspectos.  Apesar dessa falha, Kalashnikov, usando seus contatos e apoio de algum membro da comissão de estudos teve luz verde para continuar o seu desenvolvimento para a próxima rodada de testes. Após a falha técnica do AK-46, Kalashnikov decidiu reformular completamente a concepção, com o uso de soluções técnicas bem sucedidas emprestadas de várias armas, incluindo seus concorrentes diretos. Por exemplo, o pistão de gás a longo-curso ligado ao ferrolho rotativo, juntamente com a montagem de retorno por mola foram aparentemente inspirado pelo modelo AB Bulkin-46, a idéia de grandes distâncias entre o conjunto do ferrolho e as paredes da caixa da culatra, com atrito mínimo das superfícies, foi inspirado no Sudaev AS-44, a alavanca de segurança foi copiado do rifle de caça Remington modelo 8 projetado por Browning, etc… Essa cópia e empréstimo de idéias realmente foi incentivada pela Comissão, pois toda a propriedade intelectual na URSS era considerada propriedade do 'povo', ou do Estado. Assim, todas as empresas estatais poderiam utilizar-se das propriedades intelectuais existentes. E a criação de um novo fuzil de assalto mais eficaz para o vitorioso Exército Soviético estava certamente no topo da lista das prioridades.
O AK-47 foi concebido para ser o mais durável e confiável dos três concorrentes, porém perdia em precisão para os outros, especialmente no modo automático (que era, e ainda é considerado o principal modo de fogo na doutrina russa/soviética). Na verdade, a única arma que cumpriu os requisitos de precisão o AB Bulkin-47, mas teve alguns problemas com a durabilidade das peças.  Os modelos AK e AKM foram amplamente exportados para os países pró-soviético em todo o mundo. Licenças de fabricação e pacotes de dados técnicos foram transferidos para muitos países do Pacto de Varsóvia (Albânia, Bulgária, China, Alemanha Oriental, Hungria, Coréia do Norte, Polónia, Roménia, Iugoslávia). Países amigos, como o Egito, Finlândia e Iraque, também receberam licenças de fabricação. Atualmente, apesar da proliferação do calibre 5,56 / 5,45 mm, muitas empresas continuam a fabricar fuzis 7,62 mm para uso militar ou policial (por exemplo, há uma AK-103, feito em limitada números pelo IZHMASH na Rússia). Além disso, a produção das AKs semi-automáticas continua em muitos países, incluindo a Rússia, Bulgária, Romênia, China, entre outros. Tem alta reputação entre especialistas por sua resistência à água, areia e lama, bem como por sua manutenção simples. Em comparação a seu maior rival, o fuzil de fabricação norte-americana M16, o AK-47 tende a ser mais confiável e mais resistente aos elementos supracitados, também exigindo menos cuidados de limpeza e manutenção.
Já se comparado com fuzis modernos, sua fama é folclórica, visto que contém muitas partes móveis, prejudicando a precisão de disparo, é muito ruidosa (barulhenta), é muito pesada, em média, 4,3 kg (sem o carregador de munição, que pode conter 20, 30 ou 99 cartuchos), tem um raio de ação eficaz de apenas 300 m, bem abaixo dos fuzis modernos.
Soldados exibindo suas AKs.
Este rifle teve seu uso popularizado por muitas nações do bloco comunista na Guerra Fria, mas ainda é largamente utilizada em muitos países (principalmente aos que pertenceram ao pacto de Varsóvia e países do Oriente Médio), também pode ser encontrado em posse de grupos terroristas devido ao seu baixo preço e facilidade de aquisição no mercado negro. Apesar de muitos considerarem uma arma relativamente ultrapassada, ainda pode ser considerada ideal para troca de tiros intensa, e ainda é uma arma muito potente. A AK-47 é, segundo o Guiness , a arma de fogo atualmente mais utilizada no mundo.
A cavalgada das Valquírias
Cavalgada das Valquírias de Richard Wagner é provavelmente mais conhecida por seu uso no filme Apocalypse Now (1979) na cena em que um esquadrão de helicópteros atacam uma vila vietnamita. Desde então, tem sido usada em diversos filmes, jogos eletrônicos e comerciais. Exemplos de uso incluem Valkyrie (2009), Lord of War (2005), Casper (1995), (1963) e The Birth of a Nation (1915).
O fim da Guerra Fria
A Guerra Fria começou a esfriar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas USSS).
Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialista, passavam por uma grave crise econômica na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular.
                No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica). A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, ruma a economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência política.
Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e econômica no sentido do retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.
Portanto, a década de 1990 marcou o fim da Guerra Fria e também da divisão do mundo em dois blocos ideológicos. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultadas. 
Lembre-se de algumas cenas
                Nada aparece em um filme por acaso. Assim como você faz escolhas na hora de se vestir, ou escolhe o melhor ângulo ou pose ao tirar uma foto, em um filme o diretor escolhe cuidadosamente cada elemento que compõe a imagem, o plano da cena. A cor de uma roupa, o lado em que cada personagem aparece, o quadro ao fundo e até o copo em cima do balcão. Todo elemento que compõe uma cena é cuidadosamente pensado para criar o efeito, o ambiente, o clima que se espera. Entendendo a narrativa cinematográfica dessa maneira, vamos retomar algumas cenas que foram debatidas:

O tapete de munição: O personagem principal interpretado por Nicolas Cage, Yuri Orlov, é apresentado pela primeira em um plano aberto, sozinho, sobre um chão totalmente coberto de cápsulas de munição já utilizadas. Ali ele inicia a narrativa do filme com o discurso: "Há mais de 550 milhões de armas de fogo em circulação no mundo. É uma arma para cada doze pessoas no planeta. A única questão é: Como armamos as outras onze?". A montagem dessa cena é explicada pelo diretor do filme como reprodução do cenário de uma fotografia realizada em uma cena real.

Sequência inicial: A sequência inicial do filme percorre a trajetória de uma munição, desde sua fabricação até a última consequência de seu uso. Nessa sequência é interssante observar o processo de fabricação, a linha de montagem em série e a aparente dissociação do operário com o resultado de seu trabalho, uma munição. Essa munição tem seu destino final na testa de um garoto. Uma sequência pertinente ao que será abordado ao longo do filme.
A estátua caída: Há uma cena que o personagem Yuri Orlov falando ao telefone celular, despretensiosamente senta-se em uma estátua que está tombada. É a estatua de Vladimir Lênin, um dos líderes da revolução russa que definiu o socialismo como forma política de governo daquele país, que posteriormente se estenderia para uma ampla área oriental de influência soviética. A cena se passa ao término da Guerra Fria e demonstra a queda do regime comunista. Em uma outra cena, em que é retirado um enorme símbolo comunista (foice e martelo) também demonstra o fim da Guerra Fria, ou ainda, a suposta derrocada do sistema comunista.
A arma/caixa-registradora: Em determinada passagem o personagem Yuri Orlov observa a utilização de um fuzil AK-47. Em câmera lenta o plano mostra os disparos e os cartuchos sendo deflagrados, um a um, mas ao invés do som violento de tiros, sob a perspectiva de Orlov, o ruído é o tilintar tipo de uma caixa registradora, entendendo que cada um daqueles tiros é mais lucro.
Arma do Rambo: O filho do ditador a quem Orlov negocia armas encomenda uma arma como a usada pelo personagem Rambo em um filme. Esse jovem está sempre acompanhado de duas garotas caracterizadas como team leaders (torcedoras) de um time de futebol americano. Fica evidente então a enorme influência da cultura popular norte-americana no mundo, alcançando até mesmo um país pobre e desigual que parece não estar inserido na conjuntura da globalização. Ainda nesse sentido, o ditador desse país, declara que a MTV (canal norte-americano que exibe clipes musicais) está acabando com os jovens.
A cruz/O chapéu: Logo no início do filme uma tomada aérea apresenta o personagem principal em um cais que tem o formato de uma cruz. O personagem encontra-se no meio da encruzilhada. É uma cena muito significativa que pode receber diversas representações. Desde o aspecto religioso à qual caminho seguir, por exemplo. Quanto ao aspecto religioso, o judaísmo é colocado no filme como argumento para a família refugiada da Ucrânia comunista receber asilo nos EUA. O pai de Orlov em uma cena revela que o quipá (chapéu característico dos judeus) serve para lembrar sempre que há algo acima de nós.
Gorbachev no Natal: Na celebração de Natal do ano de 1991 o então presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev apresentava sua renúncia e o fim daquela confederação de países comunistas. Em frente a televisão assistindo esse discurso, o personagem Orlov vibra muito idealizando a oferta de armamentos que se daria naquela região. Enquanto pensa dessa forma, Orlov se coloca a parte da família e deixa de presenciar momentos importantes de seu filho e esposa.
Compradores/Negócios: Entre os clientes do traficante de armas Yuri Orlov podemos identificar alguns dos conflitos mais destacados após a II Guerra Mundial. As constantes guerras envolvendo etnias diversas que compõe o quadro das nações africanas. Nações essas muitas vezes governada por ditadores representantes de uma etnia que subjuga outros grupos étnicos naquele território. Há também um cliente identificado como traficante de drogas no continente sul-americano (na Colômbia). Nos anos 80 e 90 a Colômbia abrigava poderosos cartéis de drogas que movimentavam grande parte da produção mundial. Há ainda o Afeganistão que se viu invadido e disputado por EUA e URSS e também nações dos Bálcãs em guerra após o fim da Guerra Fria, em disputas por independência que acarretaram a fragmentação da Iugoslávia. O traficante de armas cita ainda países como Libéria, Serra Leoa e Burquina-Faso como clientes.
As garotas no quarto: Na cena em que há duas garotas em um quarto a espera de Yuri Orlov fica claro a pandemia de AIDS que assola algumas regiões do continente africano. Além do grande número de portadores do HIV fica claro a falta de recursos para conter a disseminação do vírus, como a falta de camisinhas, por exemplo.
ONU/EUA: Em algumas passagens o filme critica a ONU como organismo internacional e os EUA como potência mundial. Além das críticas aos organismos e as relações de poder internacionais há ainda a cena final que evidencia a corrupção nas mais altas esferas de poder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário